LG goiana quer crescer 40% até o fim do ano

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LG goiana quer crescer 40% até o fim do ano

Gazeta Mercantil
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Empresa amplia carteira de clientes e aposta na excelência de seu serviço para recuperar perdas do ano passado.

Os maus resultados de 2002 já considerados como uma página virada pela indústria de tecnologia da informação (TI). Neste ano, a história deve ser outra, afirma o diretor de mercado da LG Informática, Gustavo Reis Teixeira. “Sofremos uma queda de 15% no ano passado, refletindo uma situação de queda dos investimentos na indústria de TI em todo o mundo. Mas deveremos crescer entre 35% e 40% neste ano, com um faturamento previsto em R$ 11 milhões“, afirma.

Crianda há 18 anos, em Goiânia (GO), e com sede em Aparecida de Goiânia desde 2000, a LG expandiu fortemente a sua área de atuação a partir de 1997, quando ampliou sua base de operações para quase todo o país.

A empresa, criada como uma revenda de microcomputadores da Cisco ainda nos tempos da reserva de mercado para a indústria nacional de informática, especializou-se, desde 1992, no desenvolvimento de sistemas estratégicos de automação de rotinas e gestão de pessoal e recursos humanos.

Neste ano, acrescentou em sua carteira de clientes a Magnetti Marelli (grupo Fiat), Bardella, Intellig, TIM e, mais recentemente, Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST). Estas se somam à AmBev, Santander/Banespa, Brasil Telecom, Carrefour, Caterpillar, Embraer, Rede Globo, Telefônica, Fiat, Johnson & Johnson, Volkswagen, Votorantim e 500 outras.

Com filiais em São Paulo (SP), mercado que responde por metade das vendas da LG, Rio de Janeiro (RJ) e Curitiba (PR), a empresa emprega 165 pessoas, entre as quais 70 estão diretamente envolvidas na produção de softwares.

A criação e desenvolvimento de novos programas e sua manutenção consumirão, neste ano, investimentos de R$ 3,5 milhões, “um valor médio que a empresa tenta cumprir anualmente“, de acordo com Teixeira.

Descentralização

O acordo com a CST, fechado em meado deste ano depois de dois anos de “namoro“, conforme Teixeira, inclui num mesmo pacote os sistemas FPw para folha de pagamento, ponto eletrônico e o Portal RH. “Identificamos, no ano passado, a necessidade de migrar para um outro sistema de RH que se ajustasse a nossas necessidades e permitisse centralizar, num único ambiente, todas as operações associadas ao setor, tornando-se disponíveis aos funcionários“, relata Enilson Miranda Santos, analista de Planejamento de Recursos Humanos da CST.

De acordo com Miranda, , “o portal de RH da LG possibilitou a migração do sistema antigo para uma plataforma Windows, passando a centralizar todas as funções do departamento, com acesso via internet ou intranet“.

Segundo Teixeira, o FPw foi concebido em 1992, quando a empresa redesenhou seu planejamento estratégico, diante da queda virtual da reserva de mercado, passando a concentrar-se como criadora de soluções para a área de recursos humanos.

Conceito de atendimento

Lançado em 1994, o programa foi um dos primeiros a incorporar interface gráfica, em ambiente Windows, e tecnologia cliente/servidor, antecipando-se a uma tendência que se tornaria dominante nos anos seguintes, quando as grandes corporações decidiram migrar de grandes sistemas para plataformas descentralizadas, baseadas em microcomputadores.

O programa, relata Miranda, enquadra-se na política adotada pela CST para o departamento de RH desde 1986, quando embarcou definitivamente no conceito de auto-atendimento. Gradualmente, as bases de dados de RH foram transportadas para a ponta do sistema.

Hoje, mais de duas mil estações de trabalho e 13 quiosques self service, instalados em pontos estratégicos da CST, atendem aos cerca de 4 mil empregados da siderúrgica. Desde 2000, todos estão desobrigados de bater o ponto.

A política de descentralização delegou poderes aos funcionários para o registro pessoal das chamadas “exceções de frequência“, como faltas, atrasos, saídas antecipadas e horas extras.

São os próprios empregados que programam suas férias, utilizando o próprio terminal, que também oferece a opção de solicitar declarações sobre rendimentos e outras informações funcionais sem que precisem deixar o local de trabalho. A partir da implantação do sistema da LG, a ser concluída entre o final deste ano e o começo de 2004, todas aquelas funções estarão integradas em uma única página.

“A folha de pagamento, a programação de férias, solicitação de declarações diversas, registros de exceção de frequência, da conta bancária, atualização de seguro de vida, consultas a avaliação da gerência, aos planos de ação firmados entre o empregado e o gestor da área e informações sobre toda a vida funcional do empregado, enfim, estarão disponíveis na página“, detalha Miranda.

A velocidade e flexibilidade do sistema, acrescenta Teixeira, trarão, ainda, uma redução de custos para a CST na gestão do departamento de RH. “Estatísticas internacionais indicam que é possível alcançar redução de custos de até 60% em algumas rotinas de RH“, aponta o diretor da LG. O contrato deverá render outros benefícios para a empresa goiana, que passará a ter acesso à tecnologia de RH desenvolvida pela CST

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