A cultura de inovação não é mais uma escolha opcional para empresas que desejam crescer de forma sustentável. Ela se tornou o motor da transformação organizacional. No Think Days e Innovation 2025, evento promovido pelo Think Work, essa realidade ficou ainda mais evidente.
Ao longo do evento, painelistas e palestrantes de empresas como Unilever, BRF, Pipo Saúde, BASF, Petrobras, iFood, LG lugar de gente, entre tantas outras, compartilharam suas vivências na linha de frente da gestão de pessoas. A tônica foi clara: não há futuro do trabalho sem coragem para questionar o presente. Voltei inspirado e com a sensação de que essa troca precisa ir além do evento, por isso, compartilho os principais insights.
Confira no artigo:
- O que é cultura de inovação e por que ela importa para o RH
- Inovação com propósito: lições do Think Days 2025
- Como criar um ambiente onde inovar é natural
- O poder do coletivo e da aprendizagem leve no processo inovador
- RH protagonista da inovação empresarial
O que é cultura de inovação e por que ela importa para o RH
A cultura de inovação vai muito além da adoção de novas tecnologias. Trata-se de um ambiente organizacional que incentiva a experimentação, valoriza o aprendizado contínuo e promove a autonomia das pessoas.
No contexto do RH, ela se manifesta na forma como lideramos times, simplificamos processos e tornamos o erro parte natural do caminho da evolução.
Acredito que inovar não pode depender apenas de momentos inspiradores. A cultura de inovação acontece quando criamos um sistema que permite que as pessoas experimentem sem medo, aprendam com os erros e tenham espaço para propor e construir.
Inovação com propósito: lições do Think Days 2025
Logo no início do evento, um painel com três CEOs deu o tom da conversa: Roberta Faria (MOL Impacto), Rodrigo Ventre (EPPO Cidades Inteligentes) e Lívio Kuze (InterCement Brasil) compartilharam práticas que fogem do convencional e colocam as pessoas no centro da estratégia. De formas distintas, eles estão quebrando padrões e provando que é possível inovar na gestão com impacto real.
Com estilos autênticos e práticas incomuns no mercado, eles compartilharam decisões ousadas que estimulam as pessoas e, ao mesmo tempo, trazem resultados consistentes para suas companhias. Foi inspirador ver como a disrupção, quando bem conectada com o propósito e a cultura da empresa, se torna ferramenta de engajamento, produtividade e transformação.
Saí desse painel com uma ideia muito clara: inovação não é sobre fazer diferente por fazer. É sobre fazer melhor, com intencionalidade, e gerar impacto real na vida das pessoas e nos resultados do negócio.
Como criar um ambiente onde inovar é natural
Ao participar da mesa-redonda com empresas como Sorocaba Refrescos, Unicamp, Cia. de Talentos e Pipo Saúde, discutimos muito sobre o papel do RH nesse processo. E o aprendizado foi duplo: tanto nos cases apresentados quanto nas trocas que se seguiram.
Na LG lugar de gente, por exemplo, nosso foco tem sido criar uma cultura de inovação, como algo natural no cotidiano e não um esforço isolado. Isso significa preparar o ambiente de trabalho, simplificar processos e garantir que as pessoas tenham tempo e autonomia para experimentar, errar e construir com consistência. É assim que inovar deixa de ser um ato heróico e passa a ser rotina.
O poder do coletivo e da aprendizagem leve no processo inovador
Outra coisa que me marcou no Think Days foi a forma como o evento tornou o aprendizado leve, divertido e colaborativo. Tivemos bingo, trivias e a famosa Batalha dos Cases, tudo isso sem perder a profundidade das trocas.
A final da batalha, com cases de Employer Branding, deixou claro que inovação não precisa ser algo pesado. Quando unimos criatividade, propósito e impacto, o resultado é inspirador. Vi ali a força do coletivo, da cocriação e do pertencimento como elementos fundamentais para manter viva a cultura de inovação.
RH protagonista da inovação empresarial
Saí do Think Days com uma certeza renovada: o RH tem um papel essencial na construção de culturas mais inovadoras, humanas e estratégicas. Não somos mais apenas suporte, somos motor de mudança.
A cultura de inovação se fortalece no dia a dia, nas conversas sinceras, nos espaços que abrimos para ouvir e nas decisões que tomamos com coragem. Que a gente continue provocando, aprendendo e liderando essa transformação de dentro pra fora.
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