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Upskilling ou reskilling? Veja como preparar sua equipe

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A Inteligência Artificial (IA) chegou com tudo no mercado de trabalho. E o impacto? Upskilling e reskilling viraram prioridade.

Empresas já entenderam o recado: 80% dos empregadores planejam capacitar suas equipes com treinamentos em IA, de acordo com o relatório Future of Jobs Report 2025, do Fórum Econômico Mundial.

Com as tecnologias avançando rapidamente, 85% dos empregadores já planejam investir em qualificação profissional para fechar lacunas de habilidades. Metade quer, ainda, realocar talentos para funções que estão em alta.

Quer entender como sua empresa pode acompanhar essa transformação? Então, continue a leitura!

Resumo:

  • Upskilling é o desenvolvimento de competências em uma função atual, enquanto reskilling é a aquisição de novas habilidades para atuar em uma área diferente.
  • A principal diferença entre upskilling e reskilling é o objetivo: o primeiro prioriza a evolução no mesmo cargo, já o segundo prepara treinamentos para uma transição.
  • Para colocar esses programas em prática, o RH precisa mapear competências, identificar lacunas, criar trilhas de aprendizado personalizadas e integrá-las ao plano de carreira e à cultura de desempenho da empresa.
  • Os benefícios incluem maior engajamento, retenção de talentos, redução de custos com novas contratações e preparação da equipe para enfrentar mudanças tecnológicas e estratégicas.
  • A tecnologia no RH é uma aliada essencial no processo de educação corporativa, pois oferece ferramentas para personalização, acompanhamento e análise dos resultados.

O que é upskilling?

Upskilling é o processo de desenvolver habilidades técnicas novas ou avançadas para melhorar o desempenho em uma função que a pessoa já exerce.

Em tempos de transformação digital, esse tipo de evolução profissional deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade.

Ferramentas como Big Data, IA e Internet das Coisas exigem atualização constante para que profissionais mantenham a relevância e entreguem resultados mais estratégicos.

Por exemplo, alguém que já atua com atendimento ao cliente pode aprender a usar sistemas de CRM com Inteligência Artificial para agilizar respostas e personalizar interações.

Além de melhorar o desempenho individual, o upskilling traz vantagens para as organizações:

  • reduz gastos com contratações externas, já que os talentos internos evoluem junto com as demandas do negócio;
  • fortalece o vínculo entre empresa e colaborador, pois valoriza e incentiva o crescimento profissional;
  • garante adaptação rápida a mudanças tecnológicas, como atualizações de sistemas, mudanças regulatórias ou novas ferramentas de gestão.

O que é reskilling?

Reskilling é o processo de treinar profissionais para assumirem funções diferentes das que exercem atualmente, seja em áreas novas ou emergentes.

Essa requalificação pode ser necessária quando certas funções deixam de existir ou perdem relevância por causa de mudanças no mercado ou da automação de tarefas.

Ao invés de desligar colaboradores, muitas empresas optam por realocá-los em áreas estratégicas para o futuro do trabalho.

Por exemplo, alguém que trabalha no setor de logística pode, após um período de treinamento, migrar para a área de análise de dados e contribuir com novos insights para a operação.

Muito mais do que abrir novas possibilidades de carreira para os profissionais, o reskilling também entrega ganhos para as empresas:

  • tornam a equipe mais versátil e preparada para o futuro em um ambiente no qual as pessoas se adaptam com mais facilidade ao mercado e às necessidades do negócio;
  • aumentam a retenção de talentos, porque mostram que o desenvolvimento de carreira pode acontecer em diferentes direções (e não apenas subindo a escada hierárquica);
  • fortalecem a reputação da empresa como marca empregadora, o que atrai profissionais que valorizam aprendizado constante e mobilidade interna.

Para o RH, esses dois conceitos reforçam o papel fundamental da área na adaptação contínua das pessoas às transformações do negócio.

Quais as principais diferenças entre upskilling e reskilling?

Upskilling desenvolve habilidades atuais para melhorar o desempenho na função existente. Já o reskilling ensina novas competências para que o profissional assuma um cargo diferente, muitas vezes em outra área da empresa.

Confira um comparativo prático das diferenças entre upskilling e reskilling:

CaracterísticaUpskillingReskilling
ObjetivoAperfeiçoa habilidades que o profissional já aplica no dia a dia.Ensina novas competências para uma função distinta da atual.
Público-alvoEnvolve colaboradores que atuam em cargos estáveis e têm espaço para crescer.Alcança profissionais cujas funções perderam relevância ou que desejam migrar para novas áreas.
ImpactoAumenta a eficiência e a entrega dentro da mesma função.Diminui o turnover, reaproveita talentos internos e corta custos de novas contratações.
Contexto de usoResponde à introdução de novas tecnologias ou processos na área atual.Facilita a transição para setores estratégicos ou em crescimento na empresa.
Exemplo práticoCapacita analistas de recrutamento para usar ferramentas de people analytics e automação.Treina colaboradores de atendimento para assumir posições na área de experiência do cliente.

Upskilling ou reskilling: qual escolher na educação corporativa?

A escolha entre upskilling e reskilling depende da estratégia da empresa, do perfil dos colaboradores e da maturidade da disponibilidade de talentos. Cada caminho atende a uma necessidade específica da educação corporativa.

Qual o objetivo empresarial?

  • Aposte em upskilling quando a meta for melhorar a performance em funções já existentes, como no caso de promoções internas ou ganho de produtividade em áreas consolidadas;
  • Implemente reskilling se a empresa precisar preencher lacunas em setores novos, em crescimento ou em reestruturação, como cibersegurança ou economia verde.

Qual o perfil do colaborador?

  • Invista em upskilling com quem já se destaca na função atual e busca avançar dentro do mesmo setor;
  • Ofereça reskilling para profissionais que precisam mudar de área, seja por escolha pessoal ou por mudanças estruturais na empresa.

Qual a disponibilidade de talentos?

  • Priorize upskilling quando a equipe já conta com talentos qualificados nas áreas críticas e há oportunidades para aprofundar competências;
  • Direcione esforços para reskilling se a empresa for explorar novos mercados ou passar por transformações que exigem habilidades diferentes das já disponíveis.

Como implementar programas de upskilling e reskilling na prática?

Para que os investimentos em capacitações tragam resultados reais, o setor de RH deve estruturar bem as etapas de implementação. Um bom programa de upskilling ou reskilling precisa se alinhar às estratégias da empresa, conversar com os planos de carreira e se integrar à cultura de desempenho contínuo.

Importante: embora os caminhos desses conceitos tenham finalidades diferentes, muitas etapas do processo se sobrepõem. O foco, o conteúdo e os objetivos mudam, mas as bases do desenvolvimento de talentos permanecem em ambos os casos.

A seguir, veja as etapas para colocar em prática!

1. Mapeie as competências

O primeiro passo é entender quais competências a empresa precisa e quais já existem no time.

  • Mapeie as habilidades estratégicas e liste as competências técnicas e comportamentais essenciais para o presente e o futuro da organização;
  • Analise o time com avaliações de desempenho, entrevistas, feedbacks e autoavaliações para entender o nível real de domínio de cada colaborador;
  • Crie um inventário de perfis como parte da gestão de talentos para documentar as forças e os potenciais de cada área.

2. Faça um diagnóstico de lacunas

O diagnóstico de lacunas mostra a distância entre o que o time sabe hoje e o que precisa saber para levar a empresa ao próximo nível.

  • Cruze os dados do mapeamento com as metas do negócio. Quais habilidades faltam? Em que áreas ou processos estão os gargalos?
  • Defina a abordagem do programa, upskilling se o colaborador precisa evoluir na função atual ou reskilling se precisar mudar de área ou função;
  • Priorize opções com impacto rápido e visível, como funções estratégicas, times em transformação ou setores com alta rotatividade.

3. Desenhe as trilhas de aprendizagem

Nesta etapa, a estratégia vira ação com trilhas definidas, personalizadas e mensuráveis.

  • Conecte cada trilha com uma meta específica do colaborador e da empresa;
  • Se possível, combine cursos online, presenciais, workshops, mentorias, job rotation ou microlearning para aumentar o engajamento;
  • Cada colaborador tem uma jornada diferente, então personalize o conteúdo, o ritmo e o formato conforme a função, o nível e a experiência.

4. Alinhe o programa com o plano de carreira e metas organizacionais

As trilhas de aprendizado precisam ter conexão com o crescimento profissional dos colaboradores e com as metas da empresa.

  • Mostre como cada etapa da trilha leva o colaborador a uma nova oportunidade interna: uma promoção, uma transição de área ou um novo projeto;
  • Demonstre como o desenvolvimento de competências impacta o resultado para aumentar o comprometimento e o senso de urgência;
  • Use a capacitação como ferramenta de retenção para fortalecer o vínculo com a empresa.

5. Integre o programa com a gestão de desempenho e cultura de feedback

Se aprender não influencia o desempenho, vira teoria. A integração com os processos de gestão e feedback garante que o aprendizado gere resultados reais.

  • Acompanhe métricas de treinamento, como engajamento em trilhas, evolução de competências e resultado no desempenho;
  • Crie uma cultura de feedback contínuo para ajustar a rota, reconhecer avanços e manter a motivação;
  • Valorize o esforço, não só o resultado, pois mesmo os erros são parte do crescimento profissional.

Quais os benefícios do upskilling e reskilling?

Tanto o upskilling quanto o reskilling oferecem diversos benefícios para empresas e colaboradores. Confira uma lista dos principais ganhos:

  • reduz o turnover e aumenta o engajamento, ao mostrar que a empresa investe no crescimento dos colaboradores;
  • diminui os custos com contratações externas, pois aproveita o potencial dos talentos internos;
  • prepara a organização para novas demandas, como mudanças tecnológicas, regulamentações ou expansão de mercado;
  • aumenta a adaptabilidade da equipe, ao facilitar transições em momentos de crise ou transformação;
  • fortalece a cultura de aprendizagem contínua e torna o ambiente mais inovador e colaborativo;
  • melhora a reputação da empresa no mercado, o que atrai profissionais que valorizam desenvolvimento de competências e propósito;
  • aumenta a produtividade, uma vez que alinha as competências das pessoas às metas da empresa.

Qual o papel da tecnologia na gestão de programas de desenvolvimento?

A tecnologia é o diferencial entre um programa de desenvolvimento que gera impacto real e outro que apenas ocupa espaço na agenda.

No dia a dia corrido do RH, o tempo é um recurso precioso. Portanto, contar com ferramentas digitais deixou de ser um diferencial e passou a ser uma necessidade estratégica.

Sem tecnologia, o RH perde escala, agilidade e a visão que precisa para tomar as melhores decisões. Mas, com a plataforma certa, tudo muda: o departamento ganha controle, inteligência e dados concretos para impulsionar o desempenho das pessoas e da empresa.

Recursos como trilhas de aprendizagem personalizadas, acompanhamento em tempo real e integração entre treinamentos e indicadores de performance mostram como a tecnologia pode ser uma grande aliada na educação corporativa.

E é exatamente o que a plataforma LG lugar de gente oferece: um sistema completo e fácil de usar para tornar o RH protagonista do crescimento da empresa.

Com a nossa solução, você conta com:

  • um LMS robusto, que permite gerenciar treinamentos online, presenciais e on the job em um só lugar;
  • trilhas de aprendizagem prontas ou personalizadas, com conteúdos atualizados e de alta qualidade;
  • recursos de microlearning e gamificação, que aumentam o engajamento e favorecem a retenção do conhecimento;
  • relatórios de desempenho inteligentes, que facilitam o acompanhamento dos resultados e a tomada de decisões estratégicas.

Se sua empresa quer mais do que capacitar — quer preparar pessoas para entregar resultados hoje e liderar amanhã — é hora de evoluir.

Conheça a plataforma LG lugar de gente, uma solução ideal para planejar, executar e acompanhar programas de treinamento com inteligência.

Perguntas frequentes sobre upskilling e reskilling

O que significa upskilling e reskilling?

Reskilling e upskilling são estratégias para aprimorar as habilidades dos colaboradores. O upskilling aperfeiçoa as habilidades dentro da mesma área de atuação, enquanto o reskilling envolve a aquisição de novas habilidades para funções diferentes.

Qual a diferença entre upskilling e reskilling?

O upskilling prioriza o crescimento dentro da mesma função para aumentar a eficiência com novas habilidades. O reskilling promove a mudança de área ou carreira, a fim de ensinar competências totalmente novas.

Como aplicar upskilling e reskilling nas empresas?

Para aplicar programas de capacitação nas empresas, o RH deve mapear competências, identificar lacunas, criar trilhas de aprendizagem personalizadas e alinhar com planos de carreira.

Quais os benefícios de investir em desenvolvimento contínuo?

Investir em um desenvolvimento de competências contínuo reduz turnover, aumenta a produtividade, melhora o engajamento, prepara talentos para mudanças e fortalece a cultura de inovação. Também valoriza a equipe, atrai bons profissionais e posiciona a empresa como referência em aprendizado e crescimento.

Qual sistema pode ajudar na gestão de programas de aprendizagem corporativa?

A plataforma LG lugar de gente é ideal para gerenciar programas de aprendizagem. Oferece trilhas personalizadas, microlearning, gamificação e relatórios inteligentes. Com um sistema completo, facilita a aplicação de programas com foco em resultados e crescimento sustentável.

Foto de Flaviane Paiva

Flaviane Paiva

Gerente de Marketing da LG lugar de gente, jornalista por formação, com mais de 15 anos de experiência acompanhando as transformações da tecnologia aplicada à gestão do capital humano. Ao longo dessa trajetória, tenho liderado times, enfrentado desafios diversos e me aprofundado em temas de liderança, o que me levou a concluir um MBA em Liderança Estratégica.

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